Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha com sacrifício.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a sua casa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, então, ela entrou sozinha.
Mas de repente, do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Em pouco tempo, a grande folha deu lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente pensei nas minhas experiências.
“Quantas vezes desanimei diante das dificuldades?”
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem teria começado
a carrega-la.
Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse a tenacidade daquela formiga, para “carregar” as dificuldades do
dia-a-dia.
Que me desse a perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência dela, para dividir (em pedaços) o fardo que, às vezes se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
E agradeci ao Senhor por ter colocado aquela formiga em meu caminho, e pelo
ensinamento da perseverança.
Fonte: presente do Blog Católico Almas Castelos
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