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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Os Anjos também nos consolam e nos confortam

Em diversos episódios a Sagrada Escritura nos mostra os Anjos no seu ministério de consoladores e confortadores dos homens em suas aflições ou dificuldades. Em sua vida terrena, o divino Salvador também foi servido e confortado pelos Anjos. Após o prolongado jejum e a tentação no deserto “o demônio deixou-o; e eis que os Anjos se aproximaram e o serviram” (Mt 4,11). Também no Horto das Oliveiras um Anjo veio consolar Nosso Senhor Jesus Cristo.

 As revelações privadas

A beata Ana Catalina Emmerick, na obra Visões e Revelações Completas, fala algo sobre esse anjo:

“Eu vi um anjo descer até Jesus; era maior, muito mais parecido com um homem do que os que havia visto antes. Estava vestido como um sacerdote, e trazia em suas mãos um pequeno cálice semelhante ao da Ceia; na borda deste cálice, se via uma coisa oval do tamanho de um feijão, que irradiava uma luz avermelhada. O anjo, sem descer ao solo, estendeu a mão direita até Jesus, que também estendeu a sua; colocou na boca um alimento misterioso e lhe deu de beber no pequeno cálice luminoso. Depois desapareceu”. (pág. 56).

Outra mística, a Venerável Maria de Jesus de Ágreda, em sua conhecida obra Mística da Cidade de Deus conta sua visão da agonia do Horto:

“Estando sua Majestade na agonia da sua oração, pela terceira vez, o Eterno Pai enviou o Santo Arcanjo Miguel, para que lhe respondesse e confortasse por meio dos sentidos corporais, declarando-lhe o mesmo que o Senhor sabia pela ciência de Sua Santíssima alma, porque o Anjo não poderia dizer o que o Senhor não soubesse, nem tampouco podia trabalhar em Seu interior outro efeito para este fim.

Mas (…) Cristo tinha em conta nosso bem, teve o alívio de que Sua ciência e Seu amor poderiam comprazer em Sua Santíssima humanidade, deixando-a, como é passível, de sofrer ao extremo, como mais tarde disse na cruz.

E o que São Miguel lhe disse da parte do Pai Eterno foi representar-lhe e intimar-lhe no sentido que era possível, como Sua Majestade sabia, salvar os que não queriam ser salvos”. (Inciso 1216)

E o anjo logo lhe lembrou muitos santos que “em seu amor, fariam coisas admiráveis para exaltar o santo nome do Altíssimo”.

O único que podemos afirmar com certeza é que o Pai enviou um anjo para consolar Cristo, mas a sua identidade é desconhecida.

Ainda que estas visões místicas tentem esclarecer um pouco este mistério, como toda revelação privada, nenhum católico tem a obrigação de acreditar, e é necessário ter toda prudência. Sempre o critério para aceitar tais revelações é que jamais contradigam os Santos Evangelhos, a Tradição e o Magistério da Igreja.

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