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domingo, 9 de outubro de 2022

13 de outubro - vamos rezar o breve exorcismo

É inegável que estamos mergulhados numa crise muito profunda, inclusive a Santa Igreja se encontra nessa crise. Não é difícil observar que houve relaxamento dos costumes e novas modas foram introduzidas na Igreja.

 

O Papa São João Paulo II, disse que a Igreja se encontra em tão profunda crise que é preciso ter a fé dos primeiros cristãos.

 

Mas anteriormente o Papa Paulo VI já havia se pronunciado a respeito da crise na Igreja: “Por alguma fissura, a fumaça de Satanás penetrou até no tempo de Deus.”

 Como isso poderia ter ocorrido?

 

O padre Domingo Pechenino, no livro “Ephemerides Liturgicae”, num. 69 (1955) pp.58-59, narra o seguinte:

 

Aos 13 dias de outubro do ano de 1884 o Papa Leao XIII, depois de assistir a Missa, estava fazendo a ação de graças, como era seu costume. De súbito foi visto erguer energicamente a cabeça, olhando com uma expressão de terror e assombro que chegou a fazê-lo mudar de cor. Algo de estranho se desenhava ante seus olhos. Por fim, como voltando a si, ele se levanta e encaminha-se para o gabinete. Os presentes o acompanham ansiosos.

 

- "Santo Padre, não está se sentindo bem? Precisa de alguma coisa?"- lhe indagaram.

- "Não, nada!"

 

Fecha a porta por dentro. Meia hora depois., manda vir o secretário da congregação dos Ritos e lhe entrega uma folha, pedindo-lhe que a mande imprimir e a faça chegar aos bispos do mundo inteiro. O que conteria aquela folha? Uma oração para ser recitada no fim da Missa. Dizia:


"São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, cobri-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos, e Vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo Divino Poder, precipitai no inferno a Satanás e os outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém."

 

Mais tarde, o próprio Papa contaria como tudo aconteceu: "Durante a Missa tivera uma visão na qual ouvia a voz profunda e gutural de Satanás, jactando-se diante de Deus:


- Eu posso destruir a Igreja e arrastar a humanidade toda para o inferno. Mas para isto preciso de mais tempo e mais poder.


- Quanto tempo e quanto poder? - perguntou-lhe uma voz doce.

 

A voz gutural redargüiu:

 

- De 75 a 100 anos, e mais poder sobre os que se põem ao meu serviço.

 

- Pois tens esse tempo! - Replicou a voz suave.

 

Quatro anos depois, Leão XIII parecia ter ainda viva diante dos olhos esta cena, quando escrevia, em seu motu próprio de 23 de setembro de 1888:

 

"Satanás vagueia pela terra...e com seu sopro pestilento de impureza e dos vícios mais infames, lança o veneno da sua perfídia, como um rio de lama sobre a humanidade."

 

Sua preocupação com o espírito do mal volta a manifestar-se de tanto em tanto:

 

"Uma das maiores necessidades da Igreja á a defesa contra o demônio - realidade terrível, misteriosa, assombrosa, o tentador por excelência, o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana...Com o demônio, o mal deixa a ser mera deficiência, para se transformar em eficiência, num ser vivo, espiritual, pervertido e pervertedor."


A Oração a São Miguel Arcanjo, prescrita pelo Papa, continuou sendo rezada durante o resto do século XX, até 26 de setembro de 1964 (Concilio Vaticano II), quando a constituição conciliar sobre a liturgia decretou: "Não se dirão mais as orações leoninas depois da Missa". E foi justamente depois de suprimirem essas orações - comenta Cámpora - que "a fumaça de Satanás entrou na Igreja por todas as frestas", desencadeando a vertigem, o aturdimento, a aberração.

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