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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Os Anjos - Parte 1

Segundo a opinião de vários Doutores da Igreja, os Anjos foram criados logo no início da criação do universo. São incorruptíveis e imortais, pois, como não têm corpo, não estão sujeitos à morte, frio ou calor, fome e sede, cansaço e enfermidade, nem às outras misérias a que está submetido o corpo humano. São dotados de uma mobilidade espantosa em sua ação, como não há símile na Terra, pois têm a mobilidade do pensamento. Assim, para eles, basta pensar e desejar para estar em qualquer parte. Por outro lado, o seu entendimento não é discursivo; basta-lhes ver, para conhecer cada coisa em sua essência, de modo muito mais completo que o conhecimento humano. Desde sua criação, têm um conhecimento perfeito e consumado de todas as coisas que se podem conhecer naturalmente. Ademais, sua vontade é constante e eficaz, querendo eles tão cabalmente o que desejam, que nunca se apartam do que escolheram. Por isso, do pecado dos anjos maus decorreram consequências infinitas, pois a escolha que fizeram foi de uma vez para todo o sempre.

Quantos são esses ministros do Senhor, como os chama São Paulo? São João, no Apocalipse, diz: “E ouvi a voz de muitos anjos em volta do trono [...] e era o número deles milhares de milhares” (Apoc. 5, 11). O Profeta Daniel, falando também de seu número, diz: “Eram milhares de milhares [os anjos] que o serviam, e mil milhões os que assistiam diante d'Ele” (Dan. 7, 10). Acrescenta o pseudo-Dionísio que o número dos anjos excede ao das coisas corporais e materiais. Pois Deus, em sua perfeição e em seu poder infinitos, criou seres tanto mais numerosos quanto mais perfeitos eram em si mesmos.

Os anjos são os principais ministros da Divina Providência para reger e conservar o mundo. São eles que presidem os movimentos do mundo sideral e, com sua concertada ação e influência, regem toda a vida, variedade, distinção e beleza que há nas criaturas corporais. Eles presidem os países, províncias, Estados e cidades, são os conservadores de todas as espécies visíveis, distribuidores dos dons e executores da vontade de Deus.

Cada homem, desde o primeiro até o último que for criado, teve, tem e terá, como nos ensina a Santa Madre Igreja, um anjo da guarda. A única exceção foi para Nosso Senhor Jesus Cristo em sua natureza humana. Pois, como também é Deus, não teve necessidade de anjo que O guardasse.

Tendo assim todos os homens um anjo custódio — não havendo nisso exceção para bons ou maus, fiéis ou infiéis — são eles milhões e milhões.

Maravilha ainda maior é que cada anjo difere do outro como único em sua espécie, como um infindável campo coalhado de numerosíssimas flores, em que não houvesse duas da mesma espécie. Assim é o universo angélico.

Pelo que sabemos dos anjos inferiores, sendo já tão grande sua perfeição e excelência, como serão os serafins? Como será São Miguel Arcanjo, Príncipe da Milícia celeste, que, segundo alguns autores, ocupa o lugar supremo na Hierarquia angélica?

Fonte: Blog Mãe Casa Pia dos Santos Anjos 

(escrito por Plínio Maria Solimeo em Catolicismo – Setembro de 2005)

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